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SOLICITAR DEMONSTRAÇÃO                

Confira a coluna do diretor de Canais e Negócios da Escriba, Joelson Sell, na última edição da Revista “Jornal do Notário”.

Um país mais produtivo

 

No último mês de novembro, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) inaugurou a primeira amostra de sua Unidade de Processamento Judicial, ou UPJ, como é chamada. O novo sistema reuniu cinco cartórios judiciais em um único espaço, aumentando assim a otimização de tempo do Tribunal. Com essa medida, puderam-se canalizar energias a fim de reduzir trâmites burocráticos que emperravam a finalização de processos (os processos baixados, no jargão jurídico). O próprio presidente do TJ-SP afirmou em entrevistas que o projeto, ainda piloto, é uma resposta para uma futura reforma do Poder Judiciário brasileiro.

A iniciativa, claro, deve ser observada com bons olhos, mas sem perder de vista a característica que a tornou possível: a informatização dos processos operacionais direcionada para o ganho da produtividade. A estratégia não é nova; desde os tempos das formulações de Thomas Malthus nós sabemos a importância de se produzir mais com menos, ou, do contrário, sequer teríamos alimentos o suficiente para uma população que cresce em progressão geométrica.

Em nosso contexto, dos cartórios extrajudiciais, a produtividade é fundamental para executarmos com excelência os nossos serviços e criarmos uma cultura de gestão estratégica aos tabelionatos e ofícios. Imagine, por exemplo, uma realidade em que o os procedimentos cartoriais possam ser realizados com relativa instantaneidade, sem que, com isso, percam a força de sua segurança jurídica. Essa mudança possibilitaria, certamente, um reforço para a própria Justiça do país, no sentido de contribuir com uma atuação mais eficiente em relação ao cumprimento de execuções judiciais.

 

Mas a importância dos cartórios extrajudiciais vai além da parceria com o Poder Judiciário: os tabeliães e notários são profissionais fundamentais para o bom funcionamento de toda a sociedade brasileira. Significa que quando falamos em mais produtividade para os cartórios, estamos a falar de inúmeros benefícios para o Brasil. Afinal, é a partir de dados como os indicadores de natalidade e mortalidade, apenas para citar um exemplo básico, que os governos conseguem enxergar melhor as nossas dimensões continentais e direcionar as políticas públicas aos nossos cidadãos.

 

Imagine novamente, portanto, uma realidade em que esses números possam ser atualizados diariamente, por que não? O objetivo pode parecer distante, mas certamente não é impossível. Para chegarmos a esse ideal de celeridade, os cartórios extrajudiciais brasileiros precisam ser geridos sob uma nova perspectiva: ter-se em mente a importância de que haja um ganho de produtividade em suas operações.

 

E não há como obter esse ganho sem mexer no cerne da atividade, isto é, os seus sistemas de gestão. A operação dos cartórios extrajudiciais brasileiros precisa ser informatizada, constantemente atualizada e integrada dentro de uma rede nacional, para que possa se comunicar com cada tabelionato ou ofício deste país, agilizando assim a troca de informações entre quaisquer instituições. E não pense que esse “cartório do futuro” ainda levará tempo para surgir. Essa já é uma realidade do presente, na qual trabalhamos diariamente para torná-la acessível a cada tabelião ou notário deste país.

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