Por Joelson Sell*

Recursos computacionais, armazenamento e serviços de rede. Todos esses pontos podem ser oferecidos ao usuário que busca uma infraestrutura virtual fornecida ou acessada por meio de uma rede ou da internet, mais conhecida como “infraestrutura na nuvem”.

Os principais benefícios do uso da infraestrutura em nuvem incluem custo-benefício, serviços rápidos sob demanda, segurança, maior produtividade, escalabilidade e confiabilidade. Uma projeção desenvolvida pela Gartner, empresa de consultoria, estima que o mercado de serviços em nuvem atinja um faturamento de US$ 1 trilhão, até 2026.

No sistema SaaS (Software as a Service), um dos pilares da infraestrutura na nuvem, o usuário compra uma licença para ter acesso ao software, sendo que as informações podem ser acessadas de qualquer dispositivo, lhe dando mais mobilidade.

Neste modelo de negócio, os cartórios, por exemplo, não precisam realizar a instalação e nem manter e atualizar hardwares ou softwares na infraestrutura local. Tudo isso é feito através de gerenciamento e de forma simultânea. O acesso se dá de forma fácil e simples: basta ter uma boa conexão com a internet e os requisitos mínimos de infraestrutura computacional.

Outro ponto é que não existe a necessidade de desenvolver um setor de Tecnologia da Informação (T.I.) dentro do cartório para garantir o correto funcionamento do sistema. A responsabilidade por monitorar e operacionalizar o software ficará a cargo da empresa que o disponibiliza, além de manter a segurança da informação e sua estabilidade.

*Joelson Sell é um dos fundadores da Escriba Informatização Notarial e Registral, além de Diretor Comercial e Marketing da empresa.